Carnaval» uma comemoração temática, tal como muitas outras, esvanece-se o motivo de tal celebração. O nascimento da palavra surge de carnisvalerium (carnis de carne + valerium, de adeus), indica o «adeus à carne» ou à «suspensão do seu consumo» Época de excessos para posterior jejum. Vestirmos personagens, esquecer o politicamente correto e dedicarmo-nos à folia.
Em mais uma pesquisa cibernética encontrei outro foco de diversão: o baloiço erótico. Lubricidade aliada à puerilidade de quem sempre apreciou baloiçar de cabelo ao vento, em idade mais tenra.
Ambos empolgados com a nova fantasia, durante alguns dias foi o tema, intercalado na seriedade da rotina diária, que nos fazia sorrir. Ansiávamos cada vez mais pelo momento de brincadeira a dois. Não gostamos de premeditar estes momentos mas fantasiar deveria ser obrigatório a qualquer casal. São estes detalhes que nos unem e alimentam a cumplicidade.
Entramos no quarto, colorido, alegre, definitivamente carnavalesco. Avaliamos o espaço, exploramos o baloiço ainda vestidos e depressa surgiu a vontade de despir. Cada descoberta de uma posição acrobática nos fazia gargalhar como duas crianças traquinas.
Entretanto, a folia transforma-se. Um beijo! Um simples beijo! Apesar dos nossos lábios se tocarem várias vezes no dia a dia, estes beijos intensos são sempre exclusivos. O ventre arde a cada troca de lábio sugado. A gula é desperta. O repasto inicia-se.
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