Quem conheceu o meio swing (ou ouviu falar dele) até há cerca de 8 ou 9 anos, recorda-se de alguns pressupostos, que actualmente parecem mitos:
Por favor corrijam-nos no que estivermos errados. Entretanto a realidade alterou-se. Aumentaram o numero de clubes e a quantidade de pessoas interessadas em swing. Mudou o conceito, já se confunde a troca de parceiros com ser-se liberal, (é uma opinião ou observação, não se trata de juízos de valor).
Mas quantidade perverteu a essência do clube swing: local reservado para o convívio sexual, com alguma confraternização. A regra era swingar-se, a excepção era (apenas) conversar. Inverteu-se e muitos casais afastaram-se das "discotecas swinger", enquanto que os recém chegados abraçaram esta forma descontraída de dançar e confraternizar numa discoteca privada para adultos, com camas. E mais uma vez, é apenas uma constatação de um facto, tentando não julgar se é melhor ou pior.
Imaginemos uma ilustração. Antigamente, talvez swingasse 80% dos casais, enquanto 20% confraternizava. Actualmente será honesto achar que swinga 20% e os 80% dançam. E basta fazer a conta ao numero de quartos em alguns clubes, para entender que as contas provavelmente não fogem muito disto.
Conversámos com diversos donos de clubes sobre a nossa frustração e passámos a entender o que se passava. Afinal não estavamos loucos, o meio swing mudou mesmo. Alteraram-se os pressupostos, alterou-se o paradigma.
E não podemos censurar os donos dos clubes. Num mercado de consumo, a oferta ajusta-se á procura. Se a maioria procura uma versão mais ligeira dos clubes, pois a minoria tem de se sujeitar. E o dinheiro é necessário para pagar rendas, porteiros, preservativos e a limpeza.
Apresenta-se portanto um conflito paradigmático. A velha guarda, que entende o clube swing como local para fazer sexo e divertir, com uma nova geração que entende o clube como local para dançar e eventualmente fazer sexo com outros casais. E os paradigmas são mesmo assim, originam malentendidos e frustraçao de expectativas.
Entretanto, alguns casais mais activos começaram a divergir para festas privadas, onde estão á partida seleccionados os critérios. Não tanto pela beleza e nível social (alegadamente algo mais em voga nos outros países). Os critérios na festa privada é mesmo esse: Swingar. Para dançar, há o lux, as docas, a foz do douro, whatever. E com maior escolha musical, de estatuto social, de estilo, etc.
E porquê toda esta dissertação? Porque esta semana estamos muito mais motivados. Estamos no meio vai para 3 anos e o que encontrámos não é o que esperávamos. Quase a desistir, soubemos agora de umas festas POR CONVITE e o mais interessante mesmo é que são RESERVADAS A QUEM SWINGA, seja á porta fechada, seja com a porta aberta, seja em orgia ou menage, seja soft ou seja troca de total. Acabou-se o receio em ser atrevido. Ou há quimica ou não há, mas quem vai á festa, sabe ao que vai.
Há espaço para todos. Para os que swingam, e para os que dançam. Os clubes terão de se adaptar a estas duas realidades, ou escolher qual das duas pretendem. Ganham todos e acabam as frustrações.
E assim conseguiram salvar o swing de morrer com a moda das discotecas liberais!
Muito agradecidos, estamos ansiosos.
fantasias-casal: | ||
ola amigos. o que dizem esta corretíssimo . parabéns na elaboração do testo . beijos e abraços
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07.09.2014 |
CasalAlgarvePtm: | ||
infelizmente os clubes actualmente não passam de discotecas, as pessoas vão lá para beber um copo, dançar, e conversar com uma grupo de conhecidos e não passa disso.
em grande parte os clubes têm culpa desta situação ao deixarem entrar singles que estragam totalmente o ambiente. gostaríamos de encontrar um sitio onde o principal objectivo fosse o sexo, é para isso que somos swingers. |
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23.07.20141 respostas1 respostas |